C:\Users\Fala guri\Desktop\google45c75f9b8ec9581a.html

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Ser em si

Tornando as coisas claras, tentando concordar com meus pensamentos.
As placas me dizem o que fazer: um longo caminho a percorrer. Sacríficios que eu nem sei o por quê. E quando chegar, talvez eu queira voltar. Então encontrarei espalhadas as perguntas sem respostas. As respostas que não apresentam solução e a solução equivocada que foi imposta. O erro que se espalhou pelo chão. A procura que não se cansa e que também não encontra o que está estampado no coração. O sentimento que trás esperança, a esperança que morre ao dar o primeiro passo na rua.
Então me levantei. Meu olhar se projetou diretamente ao espelho. Aquela que eu via, não era mais a mesma. A mudança não foi brusca, só não a tinha percebido antes. Foi no jeito de eu me ver, de ver o todo e ver o nada. Na convivência pacífica da euforia e da paz dentro de mim. No brilho do meu olhar. Na minha capacidade de traçar metas, e acreditar que eu posso alcançar.
A mudança foi no otimismo exagerado que não existe mais. Não existe, porque as ilusões também se foram. Não há pessimismo também. De exagerado só a corrida atrás do que é verdade, e de transformar essa verdade. Viver a realidade sabendo que eu posso agir quando quiser. Quando o comodismo deixar. Me sinto melhor movimentando o mundo.
Hoje o vento no meu rosto, o som nos meus ouvidos e o frio na minha pele é suficiente. Amanhã, quero duvidar das minhas certezas, quero viver todas as metamorfoses possíveis.
E as novidades, as mudanças que eu tanto queria, eu encontrei. E foi dentro de mim mesma.

" Com os olhos olhava o que eu lembrei quando andava indo em outra direção. Ou será que fui eu que dali mudei, com uns passos mudos de uma reticência? Como imagens, como invenção... Como miragens, como ilusão... "
" Nós somos atômicos, esforço do amor a estar em um mundo sem extremidade... Se desvaneça! "

Um beijo

domingo, 5 de abril de 2009

Me dê um sorriso inesperado

Não adianta dizer que não existe amizade, quando não somos os amigos ideais. Que não existe amor, se não nos entregamos com todo coração. Afinal, tudo o que acontece somos nós dissipando sentimentos, como uma tempestade de areia. Podemos fechar os olhos, dar as costas, mas, em algum momento, algo vai nos afetar.
Então, você tenta perceber de onde surgiu aquele pequeno grão de areia, que poderia não ser nada, mas ao atingir seus olhos se torna intensamente maior e mais poderoso do que imaginávamos. E se pararmos para pensar, talvez não tenhamos o poder de escolher para que lado irão os grãos que espalhamos pelo mundo a fora. Pode ter afetado alguém que não tenhamos notado. Porque passamos muito tempo com os olhos fechados, olhando só para um lado.
Francamente, isso tudo é tão grande que eu gostaria de ter milhões de olhos e sair voando para poder tentar entender a grandeza da natureza, dos pensamentos, sentimentos e toda essa mágica que faz do que chamamos de vida uma experiência tão fascinante, tão louca. Tão vasta, incompreensível.
É tão triste, quando não temos alguém com quem compartilhar nosso intímo mais profundo. Mas não deixa de ser maravilhosa a sensação de que somos a melhor companhia que podemos ter. E que podemos viajar pelas terras mais distantes, ultrapassar as maiores barreiras se o coração e a mente estiverem abertos. Chorar e ouvir uma música triste também é viver. Não haveria tanto prazer na alegria, se nunca ficássemos tristes. Não haveria tanto prazer ao chegar ao topo, se nunca estivéssemos lá em baixo.
Talvez isso seja tão óbvio, e o que precisamos é de algo, de alguém, que nos tire o fôlego. Que nos surpreenda, coisas completamente diferentes. Ideologias novas. Palavras sinceras, atitudes verdadeiras. Não quero nada do que eu já vi por aí, eu preciso me transformar nessa noite. Todos nós um dia, teremos que nos desprender do casulo que criamos. Da prisão do medo, da vergonha, do pensamento dos outros. E voar com nossas asas, com coragem e vontade, para o lugar que nos faça bem.
" ...Pensando no jeito que o vento pode mudar a maré. É um gesto humano, quando as coisas dão errado. E meus olhos são espelhos. Deixe-me voar para terras distantes... "