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domingo, 19 de dezembro de 2010

Psicanálise

É preciso que iniciemos nossa pesquisa radiografando os constructos da psicanálise, e compreender tais conceitos fundamentais. Para tanto, primeiramente podemos falar que a Psicanálise é um campo de investigação psicológica, que consiste muito basicamente em comprovar o significado inconsciente das palavras, das ações e das produções imaginárias de um sujeito. Fundada por Sigmund Freud é uma técnica que se baseia nas agregações livres dos sujeitos, que são a garantia da legitimidade da interpretação.

É importante dizer também, que o inconsciente, talvez o principal constructo da Psicanálise, foi antes intuído pela filosofia, sendo que Freud inicia então, uma explicação técnica do inconsciente, e buscando fundamentar seu método psicoterápico por meio da interpretação controlada da resistência, da transferência e do desejo e mesmo hoje sendo considerada como independente da psicologia, históricamente conferiu um estatuto científico à psicologia, vendo-a como ciência natural.

O meio mais conhecido para aplicação do método psicanalítico, é o consultório, bastante popular e até um pouco mistificado pela figura do divã, comum na Psicanálise Ortodoxa, e com algumas variações na Psicanálise Lacaniana, Winnicotiana, e que possui características próprias, como tratar todos os possíveis sofrimentos e patologias exclusivamente com a fala.

Foi Freud quem disseminou a idéia de compreender o ser humano de acordo com os conflitos entre as necessidades do homem e as do mundo externo, passando a estudar também da vida instintiva do homem, pensando que muitas vezes os impulsos irracionais determinam pensamentos, sonhos e fazeres. E que estes impulsos podem ser a expressão do inconsciente. Uma vez que concluiu que a consciência constituía apenas uma parte pequena da mente humana.

Para Freud o inconsciente e responsável por formas de condutas incompreensíveis, pois é o lugar de um conhecimento incerto, recalcado pelo individuo e condenado ao esquecimento. Pois essas lembranças, de acordo com Freud, não morrem no inconsciente de cada individuo, permanecem de alguma forma esquecidas, agindo e embaraçando o psiquismo, produzindo por vezes uma conduta neurótica. Por isso Freud deu uma grande importância, de se chegar ao inconsciente e abordar as causas de tal comportamento, para que se eliminassem tais efeitos.

Idéias e abalos ruins são eliminados da consciência e mantidos a força fora dela, a atuação do terapeuta deve ser ajudando os pacientes a trazer este objetivo reprimido de volta para a consciência, para serem enfrentadas, e assim possam aprender a conviver com elas.

O inconsciente, passa pelo “id” que seria o princípio de prazer, o depósito da instintividade e da pulsionalidade, a direção da cultura, na qual buscamos a satisfação imediata do instinto. E que construímos um “ego” com uma função reguladora, que seria o princípio da realidade, no qual e rompemos alguns desejos se for necessário para mediar o instinto pulsional com o “super ego”, que seriam as convenções morais do mundo externo, os valores, a ética, a moral que somos confrontados desde a infância.

Acreditava também que os sonhos seriam uma realização camuflada de desejos recalcados, simulando anseios reprimidos. E para interpretar o sentindo latente, o que está por trás do conteúdo manifestado, o terapeuta deve interpretar os significados simbólicos que os pacientes relatam em seus sonhos. Apesar de um avanço significativo no uso da psicanálise como método de tratamento, Freud não apresentava muito empenho no seu possível valor terapêutico, sua maior preocupação não a cura e sim esclarecer a dinâmica que se contrapõe ao comportamento humano.

Numa época de tabus, outra contribuição importante foi a respeito da existência de uma forma de sexualidade até nas crianças, fundamentado empiricamente e causando uma repulsa em muitas pessoas da época. Também percebeu que muitos sofrimentos e patologias tinham suas raízes na infância, já com a referência, a imagem de mãe, introjetada em nós, a imago mater.

Compreendendo o ser humano como dependente, e que nascemos fisiologicamente sem estruturas psicológicas, a imagomater seria o ser cuidador com um papel decisivo na construção do inconsciente, pois transforma na primeira infância o recém-nascido segundo seus desejos, direcionando instintos, pressionando a natureza para transformar os institntos que há em nós em cultura. Interferindo assim, na medida que o ser nasce instinto – a própria natureza e vira desejo com as projeções de seus desejos em nosso inconsciente.

Referências

Autor desconhecido. Psicanálise Freudiana. Disponível em: http://fundamentosfreud.vilabol.uol.com.br/

FREIRE, I. R. Raízes da Psicologia. Cidade: Editora, Ano.

GAARDER, J. O Mundo de Sofia – Uma Aventura na Filosofia. Editorial Presença, 1995.

SCHULTZ, D. P. SCHULTZ, S. E. História da Psicologia. Cidade: Editora, Ano. 16ª edição.




Daiana Cristina Rauber - História da Psicologia. II Período de Psicologia.

Feito junto com: Andressa Martins de Oliveira

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